O percurso da ecocivilização exige interdisciplinaridade para a inovação
Teve lugar, nos dias 29 e 30 de novembro de 2016 em Shenzhen, província de Guangdong, região Sudoeste da China, a 1ª Conferência Internacional sobre Florestas Urbanas, que contou com a participação de mais de 500 especialistas, entre os quais académicos e profissionais em ecologia, conservação da natureza, silvicultura, design e planeamento, e representantes da administração municipal, provenientes de mais de 40 países em todo o mundo.
O Colégio Food, Farming and Forestry (F3) da ULisboa participou nesta conferência tendo sido representado por Pedro Arsénio, que contribuiu com uma intervenção no período de discussão técnica promovida pela Rede Internacional para o Bambu e o Rattan (INBAR), integrada na Sessão Paralela 3: “O Bamboo no contexto dos Parques Urbanos, um promotor de bem-estar”, e com uma comunicação oral «A infraestrutura verde como ferramenta estratégica para a integração de valores naturais, valores culturais e serviços de ecossistema» na Sessão Paralela 4: “Serviços de Ecossistemas das Florestas Urbanas”.
A conferência destacou o papel das Cidades em busca das perspetivas da ecocivilização, defendendo o objetivo de "tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis", tal como foi enunciado na Agenda para 2030 do Desenvolvimento Sustentável. Durante os dois dias de evento foi possível construir uma extensa e alargada discussão sobre as múltiplas perspetivas pelas quais se pode olhar a floresta urbana, designadamente: a) avaliação dos serviços de ecossistemas providos pelas florestas urbanas; b) teorias e práticas de construção de florestas urbanas; c) desenho e planeamento de paisagens florestais; d) políticas de criação e gestão de florestas em contexto urbano; e) floresta urbana, cultura e educação.
O encontro teve o patrocínio da Administração Florestal do Estado (SFA) do Governo Popular Municipal de Shenzhen, e do Comité de População, Recursos e Meio Ambiente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) e foi organizado conjuntamente pelo Centro Internacional de Bambu e Rattan (ICBR), o Centro de Investigação Florestal da SFA, o Gabinete Florestal de Shenzhen e a Rede Internacional para o Bambu e o Rattan (INBAR).
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