10/04/2016

Multidisciplinaridade para gerar valor holístico, próximo dos contextos reais

COLÉGIO F3 FOI CONVIDADO A COLABORAR COM O PROJETO “A SAUDADE PORTUGUESA: UMA VIAGEM GASTRONÓMICA”

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Inserido nas celebrações do 25º aniversário da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, foi organizada, no dia 10 de maio de 2016, uma viagem gastronómica designada “A Saudade Portuguesa” . Esta viagem, com raízes na gastronomia tradicional portuguesa, foi preparada, em conjunto, por alunos do Mestrado em Inovação em Artes Culinárias e por uma equipa multidisciplinar e transdisciplinar. A iniciativa traduziu-se, assim, numa experiência que envolveu diversas áreas do conhecimento com um mesmo objetivo: “proporcionar aos convidados uma viagem única onde se reinterpretasse a gastronomia portuguesa, num cruzamento de saberes e sabores, mantendo a sua identidade”.

O resultado foi apresentado a um grupo de doze ilustres comensais que representam áreas essenciais à experiência – desde a academia até à indústria e restauração, passando pelo design, pelas artes e pela crítica gastronómica. O Colégio Food, Farming and Forestry (F3) esteve presente entre os convidados desta viagem gastronómica, desde logo pela presença de Conceição Loureiro Dias do Instituto Superior de Agronomia da ULisboa, em representação da Coordenação do Colégio, bem como de João Pardal Monteiro da Faculdade de Arquitetura da ULisboa, e de Paulo Farmhouse Alberto e Maria José Pires da Faculdade de Letras da ULisboa; duas outras Escolas que integram o Colégio.

A iniciativa “A Saudade Portuguesa” demonstrou a coerência da ligação entre ciências culinárias e culturais com multidisciplinaridade e sustentabilidade. De acordo com a coordenação do projeto, “a inovação centrou-se nas reinterpretações de sabores tradicionais que alimentam a memória do povo português e em dez momentos distintos invocou-se um passado com sabores únicos num desafio que criou expectativas e quis surpreender com os componentes e as técnicas utilizadas. Sem nunca esquecer a sustentabilidade do projeto e a importância das leguminosas enquanto alimento celebrado pela ONU em 2016 (…), pretendeu-se despertar consciências.”